Por que escrever me faz tão bem?
“Todos os dias quando acordo... não
tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo... temos todo tempo do
mundo”(...)(Legião)
Graças à Deus temos sim, todo tempo do mundo... Uns mais... muito mais do
que outros, mas na perspectiva mais ampla, de fato, nosso tempo é infinito (ainda
que, para este mundo, pareça um recurso tão escasso).
Logo, por que tanto stress? Por que tanta neura? Por que tanto
julgamento? Por que tanto criticismo? Por que tanta competição? Enfim, por que tanto
desamor?
Não sei.
Mas decidi que tenho escolha.
E que minha escolha é...
Escrever e não me estressar...
Mas, mais do que isto, descobri, que esta escolha já vem de longe...
Por isso, compartilho agora um textinho que escrevi em 2012 e nunca
publiquei...
Basicamente sobre o porquê eu iria começar a escrever e, inclusive,
escrever um livro ...
Ideias para meu
livro que nunca termino de pensar
Por que, para mim, escrever é melhor do que pintar? Este é só o começo de uma longa
conversa que tenho todos os dias comigo mesma.
Questiono as mesmas coisas. Questiono as pessoas. Questiono meus
sentimentos e tenho convicção de que apreendi mais ontem do que hoje.
Não aceito e continuo não aceitando o inaceitável.
Não aceito meus próprios limites e/ou os limites que vejo na sociedade o
tempo todo.
Quero algo que me pareça bem simples, mas que descole meus pés do chão.
Me faça flutuar no meu próprio ritmo. O choro é livre, mas minha fé é que
não se limita nem no hoje, nem no amanhã.
Porque, pergunto cada vez mais.
Com mais perguntas do que respostas que livro será este?!
Hoje, dia 22 de março de 2012, resolvi, uma vez que não consegui dormir
de volta às 5h da manhã, começar a escrever qualquer coisa só para não pensar
nos meus medos – que, para mim, são fobias mesmo - pois xyz me paralisam só de
pensar.
Por que, escrever, mesmo nestes termos, me acalma? Poucos parágrafos já
fazem milagres para que eu pare de pensar em neuroses ou seja, o que seja, mas
que melhora.
Agora sim, tive uma ideia completamente inovadora: se tudo der errado
poderei ser digitadora!
Quanto a escrever estas páginas é diferente pois, flui como estou
sentindo e pensando neste exato momento.
Ademais, não requer crítica, pois não serve para mais ninguém, só para
mim, talvez mostre para o Celso, mas não fará diferença alguma.
Ou seja, fiz alguma coisa, mesmo tendo feito absolutamente nada.
Este é o desfecho por agora.
Seis anos
depois... lanço O livro...que espero, seja o primeiro de muitos.
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